sábado, 10 de dezembro de 2016

Ter tempo para os nossos filhos


Quase todos os países do mundo assinaram a declaração universal dos direitos da criança. Porém, nem todas a cumprem. Há, claro, os considerados menos desenvolvidos ou com menores capacidades financeiras para fornecer uma educação e apoios de qualidade. E há, do outro lado, nações mais ricas. Portugal faz parte deste “primeiro mundo” e seria de esperar que os menores de idade tivessem acesso a condições de vida condignas. A realidade é, no entanto, outra. Estamos a chegar ao natal e esta pode e deve ser uma altura para lembrar-nos que o futuro do país, do mundo, das nossas vidas, depende das gerações vindouras. Serão elas a população ativa de quem vamos depender quando estivermos na reforma.
É por isso que a gira deu especial destaque a duas instituições importantes do concelho de Vila Franca de Xira na edição de novembro e que prestam um serviço de excelência junto dos nossos filhos e, sobretudo, permitem que famílias desestruturadas possam ter uma solução de vida. Os centros de acolhimento temporário da ABEI (ver página 28) e a casa de acolhimento da CEBI (ver página 20) são alguns destes exemplos. São dezenas de crianças vulneráveis a quem é dado teto e afeto. Mas serão as famílias ditas “normais” melhores? Diz Manuel Martins , presidente da ABEI, que o corre corre do dia a dia está a distanciar adultos das crianças e que isso pode ser razão para muitos dos males dos nosso mundo. É portanto importante olhar para estes organismos que, com pouco, tentam fazer muito. E tentam segurar o futuro da nação.
António Dias é diretor da revista gira.

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