quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Inauguração da Kakaoland Alverca

10:11

Já abriu a Kacaoland 🍫, em Alverca. O franchising que nasceu em Aveiro tem também espaços em Lisboa, Albufeira e agora chega ao concelho de Vila Franca de Xira 👍 pela mão de Jonathan Nunes. O jovem funcionário das OGMA lança-se assim no seu primeiro negócio com o objetivo de "adocicar as vidas dos vilafranquenses". Jonathan Nunes emocionado por ver o seu sonho concretizado. "Há waffles, gelados artesanais, saladas e refeições ligeiras para o almoço, doces variados e algumas originalidades como as tripas de aveiro", enumera. O primeiro fim de semana foi um sucesso. Agora é ver como corre este negócio que vem animar a economia da região. Para saborear todos os dias, das 9h às 24h, na urbanização Malvarosa 🙏.














sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Estamos intoxicados

13:38
Pouco se sabe sobre as consequências de dormir pouco. Esta é uma mudança muito recente na História humana. Deixámos de viver de sol a sol e artificializámos as nossas vidas com a ajuda da luz, da televisão e, mais recentemente, dos smartphones. “Que importa? Durmo no fim de semana!” A entrevista com a doutora Paula Rosa (páginas 22 a 25 da gira de fevereiro) é um importante alerta para este tema mas, também, oportunidade para analisar o cenário geral. Não estará a modernidade a conduzir as nossas vidas para um ponto de não retorno? Sobrinho Simões, da Associação Portuguesa de Investigação em Cancro, afirmou, recentemente, que a partir de 2050 metade dos portugueses vai morrer de cancro. Também a Organização Mundial de Saúde afirma que os casos de demência, entre os quais a doença de Alzheimer, deverão aumentar progressivamente nos próximos anos. Os ataques cardíacos também são em maior número e a diabetes sobe em flecha. Não seria de esperar que, com a evolução da medicina e maior informação, os seres humanos tivessem mais qualidade de vida? Ou será que confiamos demasiado no progresso? Conduzimos carros que poluem o ar, ingerimos comida inundada de químicos com nomes que nem sabemos pronunciar, sorvemos bebidas que nos entopem as veias, abusamos do telemóvel que nos estraga a vista, apanhamos sol em excesso que nos arruína a pele e deixamos de dormir para podermos ver a telenovela preferida. E tudo para quê? Seria de esperar que, com cada vez melhor informação, tomássemos decisões mais conscientes e saudáveis. Parece, porém, que é o contrário. O sono é mais um desses terrenos desconhecidos. Tal como os organismos geneticamente modificados (OGM), que já fazem parte da nossa alimentação e dos quais se tem suspeitas que possam prejudicar a saúde. Há poucos estudos sobre as consequências da má higiene do sono. No passado, a PIDE privava alguns prisioneiros de dormir como forma de tortura. O recorde foi de um engenheiro que, ao fim de um mês, se suicidou. Consegues imaginar o desgaste psicológico e emocional? Agora, imagina anos a fio a comer mal, a dormir mal, a levarmos vidas artificiais. Seremos tão sãos como imaginamos?
*diretor da Revista gira

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Agradecer por tudo o que temos

10:50

Por António Dias*
Assinala-se, hoje, o dia internacional do obrigado. Há datas para tudo e mais alguma coisa. Esta tem origem desconhecida, mas suspeita-se que tenha sido criada por uma qualquer empresa que quis escoar produtos e sugeriu comprar prendas às pessoas de quem mais se gosta, em sinal de agradecimento. Apesar de desconhecida, esta ideia tem um certo apelo interessante, sobretudo tendo em conta os tempos em que vivemos: o Trump nos EUA, o Putin a fazer frente ao ocidente, os países de terceiro mundo cada vez mais populosos, guerras no médio oriente que nunca mais acabam, a crise em Portugal que nunca termina... e 2016 foi um ano para esquecer. Há dias, alguém me dizia que o mundo ficou mais louco com o advento das novas tecnologias: “queremos tudo agora, já, neste momento. Para ontem até!”. É capaz. O amor, o carro, a casa, o salário elevado, as festas, a roupa e os sapatos. Vivemos assoberbados em bens materiais que, muitas vezes, descartamos com facilidade, sem nos lembrarmos do quanto eles nos custaram. Sempre foi assim, poderia dizer. Talvez. A questão, hoje, é que, perante o tsunami de informações, tendências, mudanças e receios, somos , sem querer, empurrados para o produto seguinte com imensa facilidade. E não conseguimos esperar. A velocidade de consumo é tremenda!
Por isso, e como ainda mal nos refizemos da época natalícia, gostaria de tirar este momento para parar e lançar o apelo para que faças um rewind à tua vida. Custa tão pouco. Que tal desligar por uns minutos os aparelhos que nos rodeiam e tenta desfrutar das pequenas coisas que nos fazem vivos: o sol que nos abraça neste lugar à beira mar e à beira rio plantados; o campo verdejante do qual tiramos produtos tão bons; a nossa família e amigos que são tão precisos para nosso equilíbrio mental; as nossas mãos e as nossas pernas que nos permitem trabalhar e alcançar os nossos sonhos. Por tudo isto, obrigado.
*diretor da revista gira.

domingo, 18 de dezembro de 2016

Compre no comércio local

08:56

Até há algum tempo, achava que Lisboa era sinónimo de variedade garantida. E, sem procurar cá, qualquer decisão de compra passava sempre por um centro comercial qualquer. Sempre duvidei desta tendência mas a onda é tão forte que somos todos empurrados para as grandes cidades sem pestanejarmos. Às vezes, a melhor solução está mesmo à nossa porta. E, nesta época natalícia, é importante apoiarmos o comércio local. E quase todo ele está aberto este domingo, ou durante os próximos dias, até horas tardias para satisfazer os desejos de muita gente.
Morei na capital durante muitos anos, e dividia o meu tempo entre lá e cá, regressando sempre ao ruído da grande cidade e, por isso, era normal procurar grandes espaços de consumo. Mudei-me há poucos anos e só recentemente descobri o poder do comércio local. Deixei de fazer compras nos hipermercados, onde me desloco apenas para adquirir produtos específicos. O pão do dia a dia, as carnes ou legumes frescos são sempre escolhidos nas lojas de rua. E a roupa é tão ou mais barata aqui do que lá. É tudo uma questão de mentalidade, de habituação e de opção. E, acredite, a longo prazo acabamos por poupar. Tenho sentido isso a cada mês que passa. Os grandes supermercados forçam-nos a consumir: mais um livro, mais uma embalagem, mais um doce, mais uma peça, mais isto, mais aquilo, mais uma promoção... e é tão fácil colocar no carrinho e depois pôr no carro. Indo a uma loja de rua, somos “empurrados” a escolher melhor, a pensar no caminho de volta, a adquirir apenas aquilo que precisamos, sem sermos bombardeados com campanhas de marketing extenuantes. E há um mundo de produtos que nem sabemos que existem. Na gira, temos mostrado, desde o número um, a variedade de produtos, sobretudo vestuário feminino, de marcas nacionais, que muita gente desconhece. É neste sítios que se promove a economia nacional, que se dá destaque a Portugal, aos produtos lusos, às pessoas da nossa terra. A solução para um país melhor, passa, invariavelmente, pelo comércio local. Neste Natal entre numa loja de rua. Nem que seja para dizer olá.
*diretor da revista gira.

sábado, 10 de dezembro de 2016

Ter tempo para os nossos filhos

10:50

Quase todos os países do mundo assinaram a declaração universal dos direitos da criança. Porém, nem todas a cumprem. Há, claro, os considerados menos desenvolvidos ou com menores capacidades financeiras para fornecer uma educação e apoios de qualidade. E há, do outro lado, nações mais ricas. Portugal faz parte deste “primeiro mundo” e seria de esperar que os menores de idade tivessem acesso a condições de vida condignas. A realidade é, no entanto, outra. Estamos a chegar ao natal e esta pode e deve ser uma altura para lembrar-nos que o futuro do país, do mundo, das nossas vidas, depende das gerações vindouras. Serão elas a população ativa de quem vamos depender quando estivermos na reforma.
É por isso que a gira deu especial destaque a duas instituições importantes do concelho de Vila Franca de Xira na edição de novembro e que prestam um serviço de excelência junto dos nossos filhos e, sobretudo, permitem que famílias desestruturadas possam ter uma solução de vida. Os centros de acolhimento temporário da ABEI (ver página 28) e a casa de acolhimento da CEBI (ver página 20) são alguns destes exemplos. São dezenas de crianças vulneráveis a quem é dado teto e afeto. Mas serão as famílias ditas “normais” melhores? Diz Manuel Martins , presidente da ABEI, que o corre corre do dia a dia está a distanciar adultos das crianças e que isso pode ser razão para muitos dos males dos nosso mundo. É portanto importante olhar para estes organismos que, com pouco, tentam fazer muito. E tentam segurar o futuro da nação.
António Dias é diretor da revista gira.

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

A gira está aí

10:56


Foram meses de muito trabalho. Calcorreámos o concelho e respetivas freguesias, conhecemos pessoas, escrevemos textos, criámos estratégias, fotografámos, pensámos num conceito que agradasse e fosse cativante. E foi assim que nasceu este projeto editorial. A gira é uma revista nova do concelho de Vila Franca de Xira e pretende ser um resumo mensal gratuito do que melhor se faz nesta região. A mensagem é sempre positiva, dando exemplos de pessoas e empresas que sabem dar a volta por cima e atingem o sucesso. Começámos por lançar o sítio na internet, página de facebook (que cresce de dia para dia) e, agora, também estamos presentes no papel. O número um já anda por aí, gratuito, distribuído em diversos pontos do concelho e está a ter uma ótima recetividade. E estamos tão felizes! Acreditamos na nossa capacidade e nas possibilidades infinitas que a gira traz consigo. Queremos ser uma montra do concelho, uma janela para as gentes, as histórias, os eventos e as iniciativas que apontam para o futuro, sem esquecer ninguém. E já estamos a ser elogiados por isso. "É muito completa a revista", dizem-nos com frequência. Sem dúvida. Tentamos fazer um apanhado de diversas áreas, do desporto à nutrição, das viagens à moda, da economia à saúde. O objetivo é ter substância e informação. "É muito bonita", elogiam com frequência. Também é verdade. Sabemos que a imagem é importante e isso será a nossa caraterística principal. A gira só podia ser gira.
Não sou muito de formalidades mas era importante tomar um tempo para fazer esta pequena apresentação e, sobretudo, para agradecer às pessoas que nos ajudaram e estão presentes desde o início. Vocês sabem quem são. A lista é longa mas está disponível nas páginas da revista. Basta percorrer cada folha e ver os seus nomes impressos a viva cor. A todos estou eternamente agradecido por estarem presentes e só espero que assim continuemos por muito, muito tempo. Temos um longo caminho para percorrer e gostava igualmente de poder contar com a sua opinião e contributo. Leia, partilhe com amigas e amigos, com familiares e, sobretudo, conte-nos o que vai na alma. Envie-nos as suas mensagens, histórias, pormenores e coisas que acontecem à sua volta. Estamos cá para noticiar, apoiar e passar a mensagem. As suas ideias são extremamente importantes para nós. E assine a revista. O concelho de Vila Franca de Xira é enorme e nem sempre conseguimos chegar a todo o lado. Por isso, a melhor forma de garantir o seu exemplar é assinar a revista. O preço (€19/ano/12 edições) serve para suportar os custos de envio e é, sobretudo, uma forma de apoiar um projeto da sua terra. Envie um email, clicando aqui, com o seu pedido que depois tratamos do resto. Vamos tornar Vila Franca ainda mais gira? Vamos a isso.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

O cúmulo da perda tempo

11:14


Nunca entendi o sucesso de programas como a Casa dos Segredos. Ok, o primeiro Big Brother, em 1999, foi uma experiência inédita na televisão. Até eu segui e fiquei curioso com o voyerismo que o aquilo provocava. Era impossível escapar. Lembro-me, inclusive, de terem surgido revistas exclusivas dedicadas ao tema. Só que passaram-se 16 anos e dezenas de outros reality shows desenrolaram-se pela televisão. Os canais por cabo estão cheios deles, desde culinária, passando pela moda, terminando na música. Há, no entanto, algo de agradável na ideia de procurar talentos escondidos na voz, dança ou moda. Aprende-se, descobrem-se pessoas bonitas, interessantes, com vidas cheias de sonhos. É claro que muita gente fica pelo caminho, mas há quem desfrute de emoções e consiga atingir o sucesso. Ou, pelo menos, prova um pouco da fama.
Mas o que ganhamos com a Casa dos Segredos? O que se aprende? Nada. Recuso-me a passar os olhos por aquilo, até porque nem tenho tempo para tal. No entanto, hoje, o Nilton, das manhãs da RFM, divulgou um pequeno vídeo que faz o apanhado do que passou este domingo à noite na TVI. São cerca de 10 minutos que resumem a mentalidade de muita gente que anda pelas ruas do nosso país. E eu só me pergunto: esta gente existe mesmo? Eles disseram mesmo aquilo? Eles pensam mesmo assim? É impossível! Não acredito. É bater tão no fundo! É ser tão fútil e irrelevante.
Há dias, uma concorrente algarvia de um antigo programa destes, queixava-se que tinha sido esquecida pela TVI e a Fanny, que está na França noutro reality show, disse o mesmo. É impressionante o mundo em que estas pessoas vivem. Hoje o Cláudio Ramos respondia a estas concorrentes. Resume o apresentador: como podem elas criticar algo se não têm talento nem trabalham para se reinventar? A televisão, como o jornalismo, como a música, como o cinema, o teatro, a escrita, as revistas e os jornais, não nascem do nada. É preciso trabalhar. E muito! Assusta-me a mensagem de futilidade e de preguiça que estas pessoas passam à sociedade.
A tendência parece, infelizmente, estar a manter-se, apesar da pior estreia de sempre. Ainda assim, mais de um milhão e duzentos mil espetadores seguiram o programa. São mais de 10 por cento da população portuguesa! Eu até tremo!